Biografia

Licenciada em design de comunicação na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde escolheu ampliar a sua área projectual com um foco em audiovisuais e antropologia artística. Estudou fotografia, desenho, ilustração e crítica de arte na Universidade de Salamanca.


Sara Baga colabora com artistas visuais, músicos, coreógrafos, performers, cientistas, agricultures, indígenas e activistas.  

Co-criadora e participante de vários colectivos como: Liquen, Kanoa, Terra Livre música, Senhora D’Azenha, Bruxia e Alcachofra movimento lento. Colabora com ONGAs nacionais e internacionais no desenvolvimento de projectos de educação não-formal, campanhas de sensibilização e projecto nas áreas de ecologia, política alimentar, bioética e patentes sobre a vida, sementes livres, biodiversidade e direitos dos povos indígenas.

O seu primeiro documentário “Hortas di Pobreza” recebeu o prémio de melhor longa metragem lusófona de 2011, FESTin.
Ainda antes premiada como Jovem Criador(a) nas categorias design gráfico e Joalharia em 2007. Prémio Jovens criadores na categoria Video em 2008.



Facilita práticas de reencontro e conexão com o sagrado selvagem na Natureza, facilitadora de comunicação e trabalho de grupo para jovens e/ou adultos a estudar ecologia, design de eco-vilas e permacultura.
Dos seus professores de design em permacultura destacam-se Andy Goldring (LAND Permaculture UK), Starhawk (Earth Activism Training), Tomas Remiarz (Applied Permaculture Nomads), John Jordan (The Laboratory of Insurrectionary Imagination) e Max Lindegger (Eco-village Design Education - Ecological Solutions).  
Sara sentiu-se aos 15 anos chamada a servir a vida na Terra como curandeira (era a palavra que melhor encontrou na altura para definir o chamado que entre muita pesquisa, experiências de vida e as incertezas da adolescência foi trilhando),  expandindo a sua aptidão para trabalhar com a subtileza do espírito das plantas medicinais e com o aprofundar da nossa consciência à teia interconectada da Terra. Nos últimos anos as pessoas da sua rede começaram chamar-lhe mulher-medicina e fez parte enquanto professora de uma formação de 3 anos de Mulheres-Medicina pelo instituto CMWI.

Espiritualmente está alinhada com a tradição Reclaiming, na qual foi consagrada por Starhawk em 2011. Os valores desta tradição espiritual provêm da nossa compreensão de que a Terra está viva e toda a vida é sagrada e está interconectada.
Biography

Sara Baga colaborates with visual artists, musicians, coreographers, performers, activists, farmers, indigenous people and cientists.

Co-founder and participant of several colectives as: Liquen, Kanoa, Senhora d’Azenha, Bruxia, Terra Livre Music, Bruxia and Alcachofra slow movement.
Also engaged with several international NGOs in non-formal environmental education and campaigning for food sovereignty, seed freedom, biodiversity and human rights.

Her first long  feature film, a documentary shot in guinea-bissau and india, was awarded for best lusophone film in 2011.

Formally trained as a communication designer with a focus in audiovisual, ecodesign and artistic antropology by the Lisbon Academy of Fine Arts, Lisbon, Portugal.  Studied Photography, Illustration, Art Installation and Art Criticism at the University of Salamanca, Spain.
She studied ecovillage design education with Max Lindegger (Crystal Waters, Australia), permaculture with Andy Goldring (Permaculture Association, UK), Thomaz Remiarz (Nomadic permaculture), artivist John Jordan (Labofii) and Starhawk ( Earth Activism Training) UK.

Sara Baga tends to consider herself as a cross pollinator bee, active between the fields of  concept developing, ritual and performative art, visual arts and design, deep ecology, plant spirit healing, earth activism, seed freedom campaigning, social permaculture, being also skilled to train trainers in teamwork and group communication for transition.
Sara has felt a very direct call to serve as an earth healer when she was 15, and spent years learning and trying to find ways to better do this. The path is way or maybe a river meandering and never drying. A few years ago people started calling her medicine-woman. Coming from a traditional iberian folk context and also having an activist background she was more confortable with being called a witch since her teens. She feels naturally drawn to work with the natural elements, as well as medicinal plants spirits and bees, with whom she is continuously learning and to whom she feels devotion, respect and gratitude. Sharing simple grounding practises, facilitating dynamics of conection to the Wild Nature and to deepen our core awareness of interconection to the Earth community.

Spiritually, she is aligned with the Reclaiming tradition in which she had the priviledge to be consecreted priestess in 2011 by Starhawk, most inspiring author-teacher-witch-activist to whom she feels grateful. The values of the Reclaiming tradition stem from our understanding that the earth is alive and all of life is sacred and interconnected.